segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

CANTEI E DANCEI, MAS VOCÊ NÃO SORRIU

Espero a graça te voltar, o sorriso se alargar e a luz em ti refletir, o desejo de esperança, o afago do pertencimento, a garantia da aliança.
Confia. Sei que para confiar tem de conhecer, e como conhecer sem se conhecer. 
Vemos como por um espelho, o que penso ser capaz é o que vejo no outro que me reflete.
Que eu saiba esperar, que consiga, pois desejo e com a força de um desejo que quero confiar.
Confiar sem penhora? Mas, penhorar o quê? ...
Como se confia sem garantir? 
E se há a garantia, mas nem nela consigo confiar?
O que pode ser perdido? Tanto se tem a perder?
O que se pensou fazer pode ser perdido, o que planejou e não fez também; o que sonhou, contou e foi executado, a expectativa do que deveria ser também.
Tudo isso nasce na mente? Na imaginação? Se sim, que poderosa pode ser.
Ainda assim como se confia?
Então, dancemos e cantemos, pois que podemos fazer se não nos alegrar? 
- Mesmo sem confiança há algum que se pode alegrar?

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