quarta-feira, 8 de abril de 2015

VAMOS PENSAR SOBRE EXTREMOS?

Hoje senti vontade de dar 'oi'. Então: Oi!

Esse assunto da conversa tem a ver com a velha antinomia, que, como acontece na moda, muda uma gola, um jeito de costurar o barrado, uma cor mais jovial e se apresenta como um outro, novo, que em essência é o mesmo tecido. Lembrei de pensar: "Não se costura remendo de pano novo em tecido velho". Se faz necessário nascer de novo.
Você já deve ter suspeitado qual das antinomias me refiro, não? ...
Exato!! Os extremos substantivos, Sujeito x objeto.
Um sujeito sem objeto seria hetério, e um objeto sem sujeito, vazio.
Mas, antes disso, depois de ter perguntado ao distinto Sr. Kant, podemos experimentar ou observar os extremos?
Uma alma cheia de perguntas é mesmo bem inquieta e não sossega, mas sua motivação vem de boa ansiedade, àquela que impulsiona pra profundidade, para o íntimo. Esse processo é o do 'faz crescer'.
Então, ao mergulhar, pode-se chegar ao fundo? E ao voar, se chega no teto? O problema se complica quando não existe nem fundo, nem teto.
E eu estava lá antes que as coisas fossem assim como a conhecemos? Talvez pudesse estar, por fazer parte do que compõem o tudo, mesmo que uma parte bem pequena, quase sem peso, desmaterializada, sem sujeito.
O que tenho pedido e desejado é que a ilusão do 'mim mesmo' diminua e a consciência do 'parte do todo' cresça em mim. 
Talvez seja esse o sujeito que não se oponha ao objeto, e se não houver oposição, será que não é ali que o extremo se configura?
Não sei se é possível ser um sujeito sozinho, tudo aponta para o não. Também nem desejo que seja assim, pois o sozinho nem sabe errar, de tão sozinho que é.
Que o erro acuse como um sintoma, de que o sujeito sem objeto não vive per si .
O bem que desejo pra mim, desejo pra ti, que penso também ser parte do todo. 
Assim, pensamos em círculo, voltamos no tempo e fazemos a velha pergunta, que usa roupas rotas: "Ser o não ser, eis a questão".
Posso escolher que tipo de ser ser?

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