sexta-feira, 17 de abril de 2015

ENTENDER, VER E SENTIR

Príncipe da Paz, como não me comover intimamente?
Eu cri, mas precisei conhecer. Para poder conhecer, pedi por sabedoria, e ela me foi concedida. A sabedoria não vai ao que por desejo de ostentação tenta se apropriar dela, mas vem quando e a quem é concedido vir.
O desejo que conduz à vida, e à benção, é ouvido e atendido. 
Do que podemos deliberar, o desejo é o que grita mais alto, pois é de pronto ouvido.
Desejo retificado é como desejar andar na luz, sem tropeço, nem acidente, porém com surpresas. Mas, as surpresas, todas elas, cooperam para o bem dos que te amam, pois, num crescente: ouviram, creram, entenderam, viram e experimentam. Experimentar é o que está no presente, pois é da ordem das qualidades. 
Quem poderia experimentar por mim, ou eu por alguém?
Será que ouvir é ver com o coração?
Ouvir é ser generoso, pois demanda vigor, e, atenção demanda muita energia.
E quando o conhecer transborda sem se calar?
Paz é o que vem e aquieta.
Amo tua paz, que é uma paz singular, que no mundo não se encontra, nem na falta de confiança pode ser encontrada.
Crer é ver no devir.
Não seria essa a pretensão da ciência, ver o devir?
O que quer controlar não pode ter boas intensões, faz uso de força e tem gosto pela violência;
Venha o que há de vir, pois tanto o começo quanto o fim, tanto o teto quanto o chão, tanto o que é conhecido como o que poderá vir a ser, são por Ele. Os corações dos homens? ... Para Ele.

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