quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O CORAÇÃO É TAMBÉM UM ÓRGÃO PERCEPTÍVEL

"Deja que un hombre beba en esos pensamientos que le vienen al contemplar el universo psico-físico sin ningún propósito especial; especialmente el universo de la mente que coincide con el universo de la materia. La idea de que hay un Dios por encima de todo eso por supuesto surgirá a menudo; y cuanto más la considere, más le envolverá el Amor por esa idea. Se preguntará a sí mismo si de verdad hay un Dios o no. Si permite hablar a su instinto y busca en su propio corazón, encontrará al final que no puede evitar creer en él". (C. S. Peirce, CP 6.501)

Insisto tanto em falar em 'lugar' que sei que me repito. Devo pedir desculpas? 
Em primeira pessoa, creio que somos seres de estado.
O Ser que É se revela ao que lhe percebe com mente desperta e coração sincero, tem poder para levar para o lugar de entendimento, de revelação. De fato, um coração sincero quem haveria de desprezar? Só os tolos o fariam.
Enquanto nós estamos, e para estarmos há de ser em algum lugar, o lugar é quem diz do estado.
Quais os lugares em que já esteve? Pergunta sincera de quem quer saber. Gostaria de poder ouvir.
Confesso que desejo estar aonde minha voz alcança. Ver quem me lê, pois me mostrei de dentro.
No revelar há intimidade, pois falamos de lugares, como o lugar onde não se cresce, o lugar onde se pode ver, e ainda o lugar do sempre igual.
Há muitos ainda, os que já andei e os que nem se quer vivi; há tanto bons como ruins, os neutros é que não existem. Ou há de ser bom e se pode ser livre ou mal e se há de prender.
Maniqueísmo?! Não, não ... Não existem dois lugares tão somente. Há diversos. O que penso haver de dois são as escolhas: sim ou não. O 'Talvez' é só a suspensão do juízo, um adiar até que se possa decidir.
O universo da mente e o universo da matéria parecem vir em dois, mas pode ser que nos apareçam assim, porém a fonte é uma só, é a mesma que traz a existência tanto um quanto o outro.
Pois não é razoável pensar onde começa o mundo? Claro que em um primeiro. Assim o pensou Peirce, o homem de letras e números, ele percebeu. Penso que ele não percebeu só com a mente, mas também com o coração, por dizer ser este um órgão perceptivo. 

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